VIII Encontro de Animadores.
No último encontro de animadores deste ano pastoral, que se realizou em 03.06.2022, ainda através da plataforma Zoom, esteve connosco a Madre Giusy, Irmã Trapista do Mosteiro de Palaçoulo, para refletir sobre o tema “Servir como Ele pede: o Serviço por Amor na vida contemplativa!”
O “Mosteiro Trapista de Santa Maria, Mãe da Igreja” situa-se em Palaçoulo, Miranda do Douro, é uma fundação do Mosteiro de Vitorchiano (Itália) e pertence à Ordem Cisterciense da Estrita Observância (OCSO) também conhecida como “Trapista”.
As monjas que ali vivem têm o “Ora et Labora” de São Bento como regra da sua vida e durante este encontro a Madre Giusy, de forma explícita e implícita, descreveu a vida monástica como uma vida exigente, autêntica, feliz e fecunda.
O mosteiro é, de facto, um lugar de paz e de graça, e uma escola de liturgia, de oração, de silêncio e de trabalho.
No site https://www.trapistaspalacoulo.pt/ podemos conhecer melhor o dia a dia das monjas que a Madre Giusy tão bem nos descreveu durante o encontro, com especial ênfase para os momentos de oração.
“A oração assídua dá ao homem a consciência da sua origem, desperta e reaviva o desejo de Deus e a consciência de que d’Ele tudo recebemos e a Ele tudo entregamos”.
E fez-nos saber que são muitos os pedidos de oração que chegam àquela comunidade.
“Na oração de intercessão que vivemos, na Igreja e com a Igreja, trazemos na nossa humanidade toda a humanidade, com as suas tragédias e desafios”.
Servir por amor é o modo como somos chamados a conceber a nossa vida e neste encontro fomos desafiados a conhecer como este carisma pode ser vivido na vida contemplativa.
Para quem quer fazer uma experiência de Deus, as monjas trapistas do Palaçoulo propõem o “Verão Vocacional 2022”, disponibilizando tempo e espaço para acolher jovens para uns dias de férias, encontro com Deus e reflexão sobre a vocação. Será uma oportunidade de partilhar o dia a dia com as monjas (vida comum, trabalho e liturgia), ou seja, partilhar os gestos marcantes da vida monástica, encontrar algumas irmãs, ter tempo para pensar na sua vocação, rezar e estar consigo própria.