Encontro de adultos: dia 19 e 20 de março.
O compromisso de um tempo para e com Deus. “Caminhar juntos, escutar e acolher…”Tempo de Quaresma, de interiorizar a nossa ligação com Deus, de como viver e conseguir dar testemunho de uma Igreja viva. A Igreja de que nos fala o Papa Francisco.
E começamos por nos “encontrar” com um Deus que nos dá sempre uma oportunidade, que nunca desiste de nós, que é Pai. E sentimos que é importante escutar. Que o sofrimento não pode ser visto como uma punição, não como um castigo, mas como meio de nos levar a mudar o pensar e o agir.
Num mundo em que assistimos a lutas pela ambição de poder, pelo dinheiro… Em que assistimos ao sofrimento de quem perde tudo e não tem força para dizer “chega”, temos de parar e escutar. No silêncio conseguimos escutar. Muitas vezes Deus fala e nós não escutamos. Há demasiado ruído à nossa volta e são muitos os momentos em que nos esquecemos de dizer “estou aqui”. Fala Senhor.
Como dou atenção a mim mesmo e aos outros? Para acolher temos primeiro de saber olhar o outro, de lhe dar tempo para se encontrar e poder assim estar disponível para dizer Sim.
Em tempo de reflexão. Em período sinodal, temos de ser obrigados a repensar o nosso papel na Igreja. Temos de estar atentos aos novos desafios que nos são postos. Um deles é o compromisso. Serviço por amor. É preciso estarmos sensíveis a este serviço que não existe onde há relações de poder que minam o sentimento de partilha, de voluntariado, de pertença. Temos de sentir a Igreja como um lugar de pertença emocional, sentir que fazemos parte desta comunidade e que somos pedras vivas.
Nestes dois dias em que ouvimos, melhor escutamos, trocamos ideias, rimos, estivemos de coração. Fomos acolhidos com amor, de mãos e coração abertos. Sentimos que ainda há a coragem de dizer SIM. Sim sem medos, sim sem olhar a quem, sim por amor e com amor.
No caminho da Quaresma, um caminho de penitência, confissão, também de alegria, encontramos no Oásis um lugar repleto de amor e dedicação. Regressamos a casa de coração cheio, com a certeza de que Deus é Pai e nós somos amados como filhos.
Bem hajam por nos ajudarem a parar, a escutar, a refletir, a procurar caminhos…