O Movimento Oásis e a espiritualidade do serviço no meu caminho vocacional e ministerial.
O Movimento Oásis e a espiritualidade do serviço por amor foram e são importantes no meu caminho vocacional e ministerial. Desde a primeira hora que o contacto com o Movimento, a sua espiritualidade e o encontro com aqueles e aquelas que fazem dele Igreja viva, comunidade dos que têm Jesus como amigo e mestre no serviço por amor, se revelaram para mim sinais da presença de Deus e da força actuante do seu Espírito. De um modo muito especial, são para mim a alegria, o empenho e a generosidade com que mostram viver tal compromisso e entrega que me fazem fascinar e cativar. Se por um lado, já considerava a possibilidade de me arriscar num caminho vocacional de especial consagração a Jesus, à Igreja e a todos, por outro lado tal decisão só começou a ganhar formas concretas no contacto com o Movimento Oásis e com tantos que já tinham dado e continuam diariamente a dar um grande Sim em toda a sua vida.
Gratidão é a palavra que melhor pode expressar o meu sentimento para com o Movimento. Gratidão pelo impacto que teve e tem na minha vida pessoal, espiritual e pastoral. Gratidão por acolher, em Espiunca, aquele jovem cheio de dúvidas e incertezas e que percebeu que não estava sozinho e que tantos outros também se interrogavam sobre o projecto de Deus para as suas vidas. Até então não conhecia o Movimento, a partir daí o Oásis passou a fazer parte da minha vida. Gratidão por ser uma constante ao longo do meu caminho vocacional e que mesmo quando me afastava sabia sempre que lá encontrava um alento, um porto de abrigo. Gratidão por me incentivar e desafiar a desenvolver mais e melhor as minhas capacidades.
Por tudo isto, a graça e o dom que recebi pela ordenação diaconal é também fruto deste caminho que procuro sempre alicerçar na espiritualidade do serviço. Assim, sinto-me chamado e enviado a ser canal transmissor do amor de Deus para a humanidade, de modo muito concreto na Igreja e nas suas múltiplas formas de acção, sobretudo na comunidade a que sou enviado, mas também no quotidiano da vida de todos aqueles que se cruzam no meu caminho. O meu maior anseio é levar outros a conhecer e a experimentar aquele Jesus de olhar penetrante e meigo que um dia me chamou, continua a chamar e faz de mim, um frágil vaso de barro, guardião e veiculador de tão grande e incomensurável tesouro, o amor e a misericórdia de Deus.