Pe Alvernaz, um apóstolo da juventude.

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Conheci o Pe Alvernaz no início da minha vida sacerdotal. Era eu padre há seis anos (1997), quando fui convidado para ir ao Faial (Açores) colaborar na orientação de alguns encontros que davam a conhecer aos jovens a espiritualidade do Movimento Oásis. Desde logo apreciei a forma como o Padre Alvernaz se relacionava com os jovens e o entusiasmo com que, nas várias paróquias, os convidava para participar nos encontros/cursos do Oásis.

Desde aí, ficou uma amizade, que se foi alimentando e fortalecendo ao longo dos anos.

Voltei ao Faial em 2010 e, até 2014, todos os anos no verão participei em dois turnos de Cursos Oásis, um para jovens e outro para adolescentes.

O Pe Alvernaz era o grande entusiasta e “estratega” local dos encontros e de toda a logística. Era ele que dinamizava a equipa local e aqueles que, ao longo dos anos, se foram tornando os animadores Oásis. Conhecedor da realidade dos jovens açorianos e de cada jovem em concreto, lá nos ia dando “dicas” para chegarmos a todos e a cada um, com as suas dificuldades e características muito concretas. Era quem os convidava e transportava. Procurava envolver os párocos e que os jovens viessem das várias paróquias. Sentia que muitos jovens o viam como um pai.

Na nossa chegada, e na “varanda” do aeroporto, lá estava o Pe Alvernaz sorridente, à nossa espera. E na despedida também nos acompanhava sempre ao aeroporto.

Para além dos trabalhos agendados, arranjava sempre algum tempo para nos mostrar as belezas e os encantos dos Açores.

Na sua simplicidade e bonomia, foi para mim um sacerdote exemplar. Dedicado, próximo e disponível, gastou a sua vida ao serviço da Igreja e dos jovens. Nele víamos e sentíamos que fazia da sua vida um “Serviço por Amor”!

Obrigado Pe Alvernaz porque, na sua simplicidade e humildade, me ensinou a servir e a gastar a vida pelos outros! Que Deus Pai, na sua Misericórdia, lhe conceda a Vida em abundância!

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