Uma escola a frequentar!

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Maria é uma escola permanente de algumas das muitas aprendizagens que precisamos fazer hoje, em tempos de orfandade como os nossos. Algumas disciplinas obrigatórias:

·         Prioridade às reais necessidades dos outros.

…Pôs-se a caminho, apressadamente! [Lc.1,39]

Não consta que Isabel lhe tivesse pedido. Maria intuiu. Foi e permaneceu. E fê-lo apressadamente. O amor é assim. Tem pressa.

Será sempre a necessidade dos outros que há- de mover o nosso Sim.

·         Disponibilidade e cuidado a todos os outros.

Com Maria aprende-se a co-responsabilidade pelas necessidades dos outros, mesmo quando aparentemente parece que não é nada connosco.

Filho, eles não têm vinho… [Jo.2,1]

·         Vigilância constante a rever o nosso quietismo.

Caná, é uma excelente lição. Nada do que acontece à nossa volta nos pode deixar indiferentes. Nunca somos neutros.

Façam o que Meu Filho disser! [Jo.2,1]

·         Consciência clara de que muito bem a fazer depende de nós.

Com Maria aprende-se outra lição que é a de fazer o nosso possível e acreditar no impossível de Deus.

Eis-me aqui faça-se! [Lc. 1,38]

O Ministério da presença.

Com Maria aprende-se a proximidade, o estar e o partilhar dos sentimentos dos outros, sem que ninguém seja excluído.

Medo, dor, angústia, pedem uma presença. O outro, especialmente o que sofre, é alguém na cruz, a desafiar a nossa entrega, o nosso abraço, o nosso SIM a Deus e do SERVIÇO a todos por amor!

Às vezes, só é possível permanecer por perto e fazer com que o outro perceba que estamos totalmente, ali, com ele, sem poder fazer nada, senão estar!

A atenção, o cuidado, a intuição, a proximidade são atitudes urgentes num tempo, que nos distrai com muitas coisas. E até coisas boas mas não coisas importantes e essenciais.

Com Maria aprende-se a viver numa atenção permanente a nós, aos outros, à vida, aos dramas da humanidade e aos apelos do mundo, essencialmente hoje, no meio da “tempestade” que nos atingiu a todos.

Atenção corajosa de quem vai mais além do imediato, daquilo que se vê e se resolve depressa…Isto chama-se resiliência gerada por uma fé madura.

Atenção comprometida de Samaritano que passa, vê, se disponibiliza e paga do seu bolso toda a despesa, o tempo que disponibilizou e os cuidados que providenciou.

Nesta “escola” ninguém dá sem se dar!

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Por vezes, o silêncio.